Os planos de saúde têm se tornado cada vez mais populares no Brasil, sendo uma opção vantajosa para quem busca um atendimento médico de qualidade e um maior controle sobre os gastos com saúde. No entanto, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o valor de um plano de saúde, o que pode variar dependendo de diversos fatores. Neste artigo, vamos esclarecer todas as suas dúvidas e explicar como funciona a precificação dos planos de saúde.
1. Como é calculado o valor de um plano de saúde?
O valor de um plano de saúde é determinado levando em consideração uma série de fatores, como a faixa etária do beneficiário, a abrangência geográfica da cobertura, o tipo de acomodação (enfermaria ou apartamento) e a quantidade de pessoas que serão incluídas no plano. Além disso, as operadoras de planos de saúde também levam em conta a frequência de uso dos serviços oferecidos e os custos médicos e hospitalares da região onde o plano será utilizado.
2. Faixa etária do beneficiário
Um dos principais fatores que influenciam no valor de um plano de saúde é a faixa etária do beneficiário. Geralmente, quanto maior a idade, maior o valor do plano, já que as pessoas idosas costumam utilizar mais os serviços médicos e apresentam maior propensão a doenças crônicas.
É comum que as operadoras dividam as faixas etárias em grupos, como 0 a 18 anos, 19 a 23 anos, 24 a 28 anos, e assim por diante. Cada faixa etária possui um valor específico, que pode ser reajustado anualmente de acordo com normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
3. Abrangência geográfica
A abrangência geográfica da cobertura é outro fator que pode interferir no valor de um plano de saúde. Existem os planos que oferecem atendimento apenas em uma determinada cidade ou região, e também os planos que permitem o atendimento em todo o país.
Obviamente, os planos de saúde com abrangência nacional tendem a ser mais caros, já que oferecem uma maior rede credenciada de médicos, clínicas e hospitais. Já os planos regionais costumam ser mais acessíveis, mas limitam o atendimento a uma determinada área geográfica.
4. Tipo de acomodação
O tipo de acomodação escolhido também pode influenciar no valor do plano de saúde. As operadoras costumam oferecer duas opções: enfermaria ou apartamento.
A enfermaria é uma acomodação coletiva, em que o beneficiário divide o quarto com outras pessoas. Já o apartamento é uma acomodação individual, com maior privacidade. Naturalmente, o plano com acomodação de apartamento costuma ser mais caro do que o plano com acomodação de enfermaria.
5. Quantidade de pessoas
Muitas operadoras de planos de saúde oferecem descontos para grupos familiares ou empresariais. Portanto, se você pretende incluir mais de uma pessoa no plano, é possível conseguir um valor mais econômico no valor total.
Esses descontos costumam ser progressivos, ou seja, quanto maior o número de pessoas incluídas, maior o desconto. Dessa forma, é possível obter um bom custo-benefício ao contratar um plano de saúde para toda a família ou para os funcionários de uma empresa.
6. Frequência de uso dos serviços
As operadoras de planos de saúde levam em consideração a frequência de uso dos serviços oferecidos ao calcular o valor do plano. Isso ocorre porque, quanto mais o beneficiário utiliza os serviços médicos, maiores se tornam os custos para a operadora.
Por isso, é comum que os planos de saúde ofereçam uma variação nos valores de acordo com a utilização. Por exemplo, um plano com uma ampla cobertura e sem coparticipação tende a ser mais caro, pois permite um uso mais frequente dos serviços. Já um plano com coparticipação (em que o beneficiário paga uma parte do valor de cada consulta ou procedimento realizado) pode ter um valor mais acessível, já que diminui a frequência de utilização.
7. Custos médicos e hospitalares
Os custos médicos e hospitalares também são levados em conta pelas operadoras na hora de precificar os planos de saúde. Esses custos variam dependendo da região onde o plano será utilizado, já que os preços médicos e hospitalares podem ser diferentes em cada localidade.
Por exemplo, os planos de saúde em cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro, tendem a ter um valor mais alto, devido aos altos custos dos serviços de saúde nessas regiões. Já em cidades pequenas e do interior, esses custos costumam ser menores, refletindo no valor do plano de saúde.
Conclusão
O valor de um plano de saúde é determinado levando em consideração diversos fatores, como a faixa etária do beneficiário, a abrangência geográfica da cobertura, o tipo de acomodação, a quantidade de pessoas que serão incluídas no plano, a frequência de uso dos serviços e os custos médicos e hospitalares da região. Portanto, é importante analisar todos esses aspectos antes de contratar um plano de saúde, buscando aquele que melhor atenda às suas necessidades e possibilidades financeiras.